O Complexo Hospitalar de Mangabeira Governador Tarcísio de Miranda Burity (Ortotrauma) realizou 128.029 exames laboratoriais, no acumulado de janeiro a julho deste ano, o que representa um aumento de 9,36% sobre o que foi registrado no mesmo período de 2016 (117.069). Quanto aos exames por imagem, foram feitas 67.493 radiografias, 7,94% acima do que foi registrado no mesmo período do ano anterior (62.527).
A realização de exames é essencial para definir os cuidados com um paciente, sobretudo numa unidade hospitalar de urgência e emergência, de acordo com a diretora-geral do Complexo Hospitalar de Mangabeira, Fabiana Araújo.
“Na admissão do paciente na Urgência, o médico ortopedista solicita os exames no Centro de Imagem, geralmente radiografia para, a partir dos resultados, realizar uma conduta. Também são realizados exames laboratoriais pela Gerência de Patologia e Hematologia. Se há indicação de cirurgia, é preciso saber o risco cirúrgico, se o paciente tem alguma deficiência renal ou problema cardiológico, por exemplo”, explica diretora.
A Gerência de Patologia e Hematologia realiza exames bioquímicos, hematológicos, sorológicos, imunológicos e de uroanálise. Já o Centro de Imagem realiza, além de radiografia, ultrassonografia (2.193, de janeiro a julho), endoscopia (375) e tomografia (761).
Fabiana Araújo destaca que a cada ano o Ortotrauma supera a quantidade de procedimentos realizados no ano anterior. “Está tudo interligado. São feitas mais consultas e mais cirurgias, que demandam realização de mais exames. Nós otimizamos o serviço para atender mais pessoas em menos tempo e suprir a demanda da população, que só não está maior devido ao aumento da rede de UPAs em nossa cidade”, frisa a gestora.
O Complexo Hospitalar de Mangabeira realizou 173.328 consultas, atendimentos ambulatoriais e acompanhamentos, no acumulado de janeiro a julho deste ano. No mesmo período foram registradas 3.311 cirurgias com internamento dos pacientes, além de 7.372 procedimentos cirúrgicos simples, em que o paciente recebe alta no mesmo dia.
Pesquisadores ingleses encontraram a receita para a produção infinita de sangue humano em laboratório. O segredo é usar células-tronco “imortais”, ensinadas a produzir hemácias infinitamente. Apesar de ainda serem necessários mais testes, a técnica tem potencial para ser empregada em transfusões, especialmente no caso de pacientes com doenças no sangue ou com tipos sanguíneos raros. Pessoas que possuem, portanto, maior dificuldade de encontrar doadores compatíveis. A produção de hemácias em laboratório já é uma técnica dominada pelos cientistas.
Ela consiste, basicamente, em extrair células-tronco dos pacientes e estimulá-las a se replicar em hemácias. O método, no entanto, não é tão eficaz – muito por causa de seu baixo rendimento. Antes de morrerem, tais células conseguem produzir em média 50 mil glóbulos vermelhos em bom estado. Apesar do número ser na casa dos milhares, estamos falando em estruturas muito pequenas: para se ter uma ideia, uma bolsa de sangue pode conter cerca de 1 trilhão delas – o que demanda repetidas transfusões e torna o processo mais demorado.
A técnica desenvolvida na Bristol University, no entanto, se destaca por melhorar o rendimento do processo – o que é possível por meio de técnicas complexas de engenharia genética. Os cientistas encontraram uma forma de “pausar” o desenvolvimento das células-tronco, em um estágio anterior ao seu desenvolvimento completo (fase adulta). Nesse momento, elas têm a capacidade de se reproduzir infinitamente, o que pode servir para criar um estoque infinito de hemácias. “Conseguimos cultivar litros [de sangue]”, disse em Jan Franyne, uma das pesquisadoras que conduziram o estudo, em entrevista à BBC. Outro ponto positivo do “sangue artificial” seria seu risco reduzido de transmissão de doenças infecciosas, uma vantagem em comparação ao sangue obtido por doações. O preço para a realização de transfusões em série, no entanto, é um entrave para a aplicação em larga escala. Isso significa que o papel dos doadores ainda não será tomada por completo.
“Os pacientes que potencialmente se beneficiarão são aqueles em condições mais complicadas, como anemia falciforme e talassemia (doenças relacionadas à oxigenação do sangue), que requerem múltiplas transfusões e alta compatibilidade entre tipos sanguíneos”, argumenta o professor Dave Anstee em entrevista ao site da Bristol University.
O laboratório de patologia clínica Adolf Lutz, localizado no centro de Maceió, foi notificado por descarte irregular de lixo hospitalar na manhã desta terça-feira (5). A notificação aconteceu durante uma operação conjunta da Superintendência de Limpeza Urbana (Slum) e da Secretaria Municipal de Proteção ao Meio Ambiente (Sempma), que foram informadas da irregularidade por meio de denúncias.
“Chegamos aqui através de denúncias por meio de fotos, onde foi constatado que o laboratório estava fazendo descarte irregular de lixo contaminado em vias públicas”, expliciou o coordenador de fiscalização da Slum, Carlos Tavares. Em contato com a reportagem do G1, o laboratório admitiu as falhas, classificadas como “descuido operacional”, e disse que vai promover um treinamento com todos os funcionários da unidade para que a irregularidade não se repita.
“O que aconteceu foi um descuido operacional, a gente tem contrato com empresa que faz incineração de lixo, temos sinalização do lixo separado do lixo comum, infelizmente houve um problema operacional de treinamento, de conscientização”, afirmou Amanda Nazário, que representa a diretoria do laboratório. A fiscalização percorreu todas as salas do laboratório para averiguar a situação do lixo que é descartado, e encontrou várias irregularidades dentro do estabelecimento, como lixo infectante em algumas salas.
A primeira atividade do dia 27, do 50º Congresso da SBPC/ML, foi a inauguração da Exposição Histórica, que reuniu diversos ex-presidentes da Sociedade. O presidente da SBPC/ML, Alex Galoro, e o presidente do 50º CBPC/ML, Armando Fonseca, cortaram a fita de abertura.
A exposição histórica fica no segundo piso do casarão anexo ao Centro de Convenções SulAmérica. Os visitantes podem viajar pela história dos 50 Congressos da SBPC/ML, com fotos e objetos dos eventos e imagens que relembram acontecimentos de destaque na e´poca, com opáginas de jornais e revistas. Na abertura, Alex Galoro agradeceu a presença e lembrou: São todos vocês que fizeram essa história conosco.
É impossível dizer que um congresso foi melhor do que o outro. Cada um representa um passo importante na trajetória. Uma história não começa com o de hoje, mas se constrói ao longo de uma jornada, disse Armando Fonseca, logo após inaugurar oficialmente a Exposição Histórica.
Uma das atividades programadas do 50° Congresso da SBPC/ML foi o lançamento do livro com as recomendações da SBPC/ML sobre a realização de exames em urina. Nairo Sumita, coautor, coordenador e diretor científico da SBPC/ML foi quem conduziu o lançamento, no dia 29, no Espaço SBPC/ML.
Os congressistas prestigiaram o evento e lotaram o salão. Os autores da publicação estavam presentes, compartilhando o momento especial do evento: Adagmar Andriolo, Álvaro Pulchinelli Jr., Antonia Maria de Oliveira Machado, Armando Alves da Fonseca, Bianca Verrastro Antunes, Carlos David Araújo Bichara, Carlos Eduardo dos Santos Ferreira, Carmen Paz Oplustil, Cecília Godoy Carvalhães, Célia Regina Garlic, Daniel Kanaan Faria, Flavio Ferraz de Paes Alcantara, Gianna Mastroianni Kirsztajn, Jacqueline Harouche Rodrigues da Fonseca, José Antonio Tesser Poloni, Kaline Maria Nogueira Lucena Fonseca, Luis Gonzaga Moura Xavier, Maria Elizabete Mendes, Maria Rita Elmor, Marinês Dalla Valle Martino e Paula Virgínia Bottini.
O conceito prático do livro, a participação do grupo de colaboradores com vasta experiência na área e o apoio dos patrocinadores Roche e Sysmex foram alguns dos pontos comentados pelo diretor científico da entidade.